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Religião e Desigualdade de Género

  • 113i2223
  • 10 de fev. de 2023
  • 2 min de leitura


O REGIME TALIBÃ E A OPRESSÃO DAS MULHERES


É importante que a nossa escola esteja a par deste tema, dado que todos avocamos para a liberdade de expressão e igualdade de género, em todo o mundo. Desta vez, são as mulheres da religião islâmica que nos pedem ajuda, e é o nosso dever, como cidadãos, estar a par do que está a acontecer e perceber como podemos ajudar esta causa.


Agora que os Talibãs estão de volta ao poder no Afeganistão, a ideia de opressão das mulheres no mundo islâmico ganhou maior atenção.


A tomada do poder por este regime é um significativo retrocesso para os direitos das mulheres no Afeganistão. Entre 1996 e 2001, foram sujeitas a uma série de proibições sob a Lei da Sharia, algumas que incluíam: não sair de casa sem marido ou membro da família do sexo masculino; não trabalhar fora de casa; não ir à escola e usar sempre burca (hijab). Quem não as seguisse poderia ser severamente punida.


Durante os seguintes anos, as mulheres afegãs conquistaram gradualmente alguns direitos à medida que o regime Talibã se afastou do governo. Muitas mulheres começaram a ocupar cargos públicos e as meninas voltaram para a escola. Agora, porém, que o regime voltou, o caos instalou-se e desta vez surgiram multidões de mulheres que, com muita coragem, se opuseram contra esta mudança drástica, saindo à rua para exigir igualdade e respeito pelos seus direitos.


Desta vez, têm um poderoso aliado - as redes sociais. É assim que as afegãs dizem ao mundo o que está a acontecer e como podemos ajudar. Na vanguarda desta "guerra" contra os Talibãs estão principalmente mulheres jovens educadas, uma geração que quer direitos e privilégios independentemente do género, que quer viver livremente e sem medos, que no fundo, apenas quer estar sã e salva.


Segue uma lista de possíveis ajudas que promovem a educação e direitos de meninas e mulheres Afegãs, para os leitores que quiserem participar e ajudar esta causa, e não souberem como:


- Doar a organizações que visam suportar as mulheres durante esta crise. (Ex. Women for Afghan Women (WAW); Madre; International Rescue Committee (IRC); The United Nations Children’s Fund (UNICEF) entre outros);


- Monitorizar todos os aspetos de acesso à educação;


- Apoiar as Afegãs que se encontram sob ameaça por defenderem o seu direito a ter uma educação;


- Partilhar informação com família e amigos para que mais pessoas percebam o que se está a passar.



FONTES DAS IMAGENS: Mulheres afegãs (Foto: Paula Bronstein/Equipe)


Luana Vilas Boas, Turma 11º3I

 
 
 

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